terça-feira, 7 de agosto de 2012

TDIC na Prática Docente

Gostaria de compartilhar uma apresentação que fiz sobre as Possibilidades de Utilização das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na Prática Docente, durante a realização do Forped - Programa de Formação Continuada para Docência da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, no primeiro semestre de 2012. O Programa tem como objetivo promover o aprimoramento pedagógico permanente do corpo docente da Universidade. 
Na oportunidade tivemos a participação dos Professores Fernando Gripp e Cláudio Marinho, ambos docentes da referida Universidade, que contribuíram significativamente com os debates e reflexões sobre o tema.
A apresentação foi dividida em duas partes e foi elaborada dentro da proposta do Forped, mas que em grande parte utilizo nas reflexões e abordagens que realizo com meus alunos de licenciatura.



Vamos continuar criando possibilidades e oportunidades para reflexão e aprendizagem.

Muita Luz e Paz!!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Segurança das Crianças na Rede


Pessoal, estou compartilhando um post do Conexão Zuggi bem interessante e pertinente. Realmente nossas crianças são consideradas "Nativos Digitais", da "Geração Touch" e muitas outas denominações, ou seja, estão ou estarão em algum momento inseridas na Rede de forma muito intensa. Isso requer cuidado e atenção, elas não podem simplesmente aprender a lidar/navegar nesse "universo" sozinhas, experimentando e acessando o que quer. Devemos, pais, professores, responsáveis, etc., acompanhar e cuidar para que tenham acesso sim, mas que isso seja realizado com orientação, para que possam aproveitar ao máximo os recursos e as possibilidades que oferecem. Esse é um "mundo" que elas, de uma forma ou outra, estarão lidando e vivenciando, temos o compromisso de prepará-las para isso, de mostra-lhes os caminhos, as armadilhas, os segredos, os desvios, as vantagens e desvantagens, enfim, essa é uma realidade que faz parte da cultura contemporânea, e o uso ético e consciente das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, mais precisamente da Internet, é uma tarefa nossa, da Educação formal, não-formal e informal. Se não sabemos, temos que aprender, se possível com elas, mas a responsabilidade é nossa, pais e professores, da família e da escola, e por que não, da sociedade em geral. 
Aproveitem e boa sorte!!!

Posted: 12 Jul 2012 12:08 PM PDT
Falamos constantemente no blog sobre segurança na internet, porque as crianças passam um tempo considerável do dia na diversão que o mundo online oferece.

Todos nós sabemos que nunca é demais falar sobre segurança, principalmente porque os riscos são crescentes. E o que devemos fazer diante de tantos riscos?

A principal dica é estar sempre perto da criança quando ela estiver navegando na internet. Converse sobre o que ela vê e pesquisa no mundo online. Faça com que ela sinta segurança ao te procurar para compartilhar o que viu no computador e leve-a a entender os riscos e perigos que pode enfrentar.


Procurar sites infantis de confiança é interessante. O Zuggi é um deles, mas você pode também fazer uma seleção antecipada de outros sites com assuntos do interesse da criança, que tenham jogos, vídeos, entre outros, e oferecer para ela. Isso não impede que em sua ausência ela utilize outros sites e é por isso que o diálogo é sempre recomendado.
Se ainda assim estiver na dúvida sobre o que fazer, temos aqui em nosso espaço várias dicas sobre segurança online. Veja abaixo o que já escrevemos sobre o assunto:
 Fique a vontade para ler e aprender.
 Abraços e até mais!
Foto:

terça-feira, 10 de julho de 2012

Web 2.0 no Ensino de Química

Dando continuidade às nossas reflexões sobre as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) e a Educação, gostaria de compartilhar o resultado de um trabalho desenvolvido com meus alunos do Curso de Licenciatura em Química, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), na Unidade Curricular “Prática de Ensino em Química”, no primeiro semestre deste ano (2012).
Nesta Unidade Curricular procuramos promover uma discussão mais objetiva sobre os aspectos, os fundamentos e as possibilidades de abordagem dos conteúdos de Química no ensino médio. Nesse sentido, após retomarmos as discussões relacionadas à Unidade Curricular “Metodologia do Ensino”, trabalhada no período anterior, procuramos dar certo destaque na apropriação e no uso das TDICs na Educação, ou seja, desenvolvemos discussões, atividades e trabalhos onde as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação são relacionadas aos conteúdos de Química no ensino médio, com ênfase aos processos de ensino e aprendizagem.
Em um determinado momento do curso, após algumas abordagens sobre o uso e perspectivas de utilização das TDICs na Educação, a turma foi dividida em 5 grupos, que tiveram que realizar uma pesquisa sobre a Web 2.0 no Ensino de Química. Foram apresentados 5 recursos relacionado ao tema proposto e sorteado entre os grupos. Os recursos/temas foram: Vídeos no ensino de Química; Blogs no ensino de Química; PodCast no ensino de Química; Jogos eletrônicos no ensino de Química; M-Learning no ensino de Química. Esses recursos foram selecionados por serem destacados em pesquisas e discussões que tratam do uso das tecnologias na prática pedagógica, mais precisamente da internet no processo de ensino e aprendizagem.
Os grupos tiveram que pesquisar e realizar uma apresentação para a turma a partir das seguintes considerações:
Realizar uma pesquisa sobre o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação no Ensino de Química, com destaque para as possibilidades dos recursos da Web 2.0 no processo de ensino e aprendizagem, elaborado para o desenvolvimento dos conteúdos de Química no ensino médio.
Orientações: Todos os grupos terão que fazer uma introdução sobre a Web 2.0; Apresentar artigos de referência para a realização do trabalho, uma ou mais experiências, atividades práticas; Podem apresentar usando vídeos, slides, áudio, conforme a criatividade permitir, mas utilizando também os recursos digitais.

Em todas as minhas Unidades Curriculares procuro incentivar o uso de computadores, de dispositivos móveis e da internet, tanto nos momentos presenciais como à distância, pois trabalho parte dos conteúdos na nessa modalidade, ou seja, dentro dos 20% previstos em lei para os cursos presenciais. Nesse sentido, utilizo com muita frequência o Blog “Educação em Química” (http://www.ufvjm.edu.br/site/educacaoemquimica), que criei tendo como um dos objetivos, além de facilitar e ampliar as possibilidades no desenvolvimento dos conteúdos, fazer uso efetivo e prático das TDICs no processo de ensino e aprendizagem, como forma de motivar os alunos, futuros professores, nessa proposta.

No Blog ficam disponíveis sínteses das aulas, das dinâmicas e dos trabalhos que já foram realizados, assim como o que está proposto para as próximas aulas. Muitas atividades são realizadas no próprio Blog, onde os alunos precisam postar reflexões ou conclusões de leituras e pesquisas promovidas nas aulas. O Trabalho que estamos relatando aqui foi discutido em sala de aula e disponibilizado no Blog, tanto as orientações para a sua realização como a atividade avaliativa que finalizou o que foi proposto.

Após a apresentação dos trabalhos e uma breve discussão sobre as pesquisas realizadas, cada aluno teve que postar no Blog uma reflexão sobre os trabalhos apresentados, a partir das seguintes orientações:
Desenvolver uma reflexão sobre os trabalhos apresentados considerando os seguintes aspectos:
1) quais as vantagens na utilização das TDICs no processo de ensino e aprendizagem; 2) quais as dificuldade na utilização desses recursos; 3) qual o recurso mais interessante e mais viável no seu entendimento e porquê.

No meu entendimento, levando em consideração as discussões realizadas com os alunos e de acordo com as respostas da atividade avaliativa proposta no Blog, este trabalho teve uma repercussão positiva, principalmente se considerarmos a crescente necessidade de reflexão e abordagens sobre as necessidades de apropriação e utilização das TDICs na Educação. Diversas pesquisas apontam para o fato dos cursos de formação de professores terem um papel fundamental nessa perspectiva. Neste caso, a maioria dos alunos não conhecia alguns dos recursos pesquisados e apresentados ou não tinham o entendimento de como esses recursos poderiam ser utilizados no processo de ensino e aprendizagem. Ou seja, esses prováveis futuros professores tiveram a oportunidade de pesquisar, refletir e discutir sobre um tema de extrema relevância para a Educação na contemporaneidade, o que pode contribuir significativamente para que as mudanças necessárias ou possíveis possam ocorrer.

Compartilho aqui as apresentações das pesquisas desenvolvidas e duas respostas da atividade realizada no Blog (disponíveis no seguinte endereço: http://www.ufvjm.edu.br/site/educacaoemquimica/pratica-de-ensino-em-quimica/04-web-2-0-no-ensino-de-quimica/) como parte e exemplo dos resultados alcançados:

Trabalhos apresentados:

Respostas da Atividade no Blog:
Aluno A:
1. As TDICs proporcionam outras possibilidades para o processo de ensino aprendizagem e, bem utilizadas, podem torna-lo mais interessante, dinâmico e eficiente. Além de tudo, considera a realidade, a contemporaneidade, o que torna o ensino mais significativo para os alunos, cada vez mais informados e interessados pelas tecnologias contemporâneas.
2. As principais dificuldades é a aceitação de um modelo diferente do tradicional, a falta de acesso devido aos custos da tecnologia e o despreparo de alguns docentes quanto ao uso dessas tecnologias.
3. Os dispositivos digitais móveis, usados no m-learning, porque proporcionam maior possibilidade de uso, sem restrições de espaço e de tempo, uma ótima alternativa para o ensino fora da sala de aula.


Aluno B:
Muito se tem falado sobre a importância das TDICs como ferramenta para melhoria no ensino nos dias de hoje. Cada vez mais, pode ser percebida a presença constante de informações no cotidiano das pessoas. Sabemos que o uso de softwares por crianças e adolescentes é excessivo e, dessa forma, acredito que a prática docente deve acompanhar tais mudanças, ou seja, é preciso fazer desse grande uso de informação um aliado à educação.
Não é difícil percebermos as vantagens do uso dessas tecnologias, tais como: o acesso a diferentes fontes de conhecimento, a agilidade de comunicação e difusão de conteúdos, jogos didáticos, entre outros. Mas uso da TDICs, têm algumas implicações que podem dificultar o uso da mesma, como por exemplo: falta de computadores na escola, falta de informação e “medo” dos professores em utilizar essa ferramenta, resistência (atitude reacionária) da comunidade escolar, entre outros.
Em relação aos trabalhos apresentados, se eu fosse professor, utilizaria qualquer um dos recursos, mas, com a preocupação de como e com quem (turma) utilizaria tais tecnologias educacionais. O uso de blogs, de jogos eletrônicos, podcast, vídeos e M-learning no ensino de química, desde que utilizados com atividades bem fundamentadas podem auxiliar o trabalho do professor e no processo de aprendizagem dos alunos.


Ainda temos muito a conhecer e compreender sobre as questões, as possibilidades, as dificuldades, as necessidade, etc. de utilização das TDICs na Educação. Vamos continuar refletindo, debatendo e perquirindo para que tenhamos mais consciência e coerência nos processos pedagógicos.





domingo, 22 de abril de 2012

Interdidática 2012 - interessante, mas...


A Interdidática 2012 - Feira Internacional de Tecnologia Educacional (www.interdidática.com.br) realizada entre os dias 17 e 19 de abril, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo capital, foi um evento, conforme o Prof. Márcio Roberto (UFSJ) já havia afirmado, voltada para os negócios e possíveis negócios envolvendo o uso ou perspectivas de uso das Tecnologias Digitais na Educação, ou seja, empresas apresentando seus "produtos" para os interessados, principalmente os diretores   de escolas, empresários da educação, secretarias de educação e professores. Esses últimos, na maioria dos casos e conforme alguns que tive a oportunidade de conversar, estavam lá para conhecer as novidades e o que está sendo disponibilizado no "mercado" para que as tecnologias digitais possam ser incorporadas à prática pedagógica. Esses professores tinham o interesse e a motivação pessoal e não necessariamente o incentivo das escolas e seus gestores.
Foi possível conhecer muitas coisas interessantes, equipamentos, softwares e recursos que possibilitam o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na Educação. Foram apresentados desde equipamentos e sistemas de gestão até serviços de formatação e disponibilização do material do professor para seus alunos. No entanto, muitos "produtos" me pareceram voltados simplesmente para os "negócios", oportunismo das empresas em "lucrar" com um filão do mercado, com um tema que está cada vez mais presente nas diversas mídias e que envolve os produtos que mais vem se destacando e ganhando espaço entre as empresas e a população em geral - celulares, smarthphones, computadores e tablets. Junta-se a isso o fato dos governos (municipais, estaduais e federal) sinalizarem altos investimentos em aquisição de tecnologias digitais para as escolas (não necessariamente para os professores e alunos, que é outro assunto que precisamos debater) e que a maioria das escolas ainda não realizaram os investimentos esperados nesse sentido. Ou seja, temos um mercado aberto para grandes negócios onde as empresas estão atentas e apostando alto.

Compreendo que dentro dessa lógica do sistema que vivemos, isso é ou era o que deveria ocorrer de fato, o problema é que algumas empresas não estão (ou pelo menos foi o que eu percebi em alguns casos) preocupadas e interessadas nas reais necessidades de se ter uma escola (ou a educação) coerente com as transformações que estamos vivendo nos últimos anos pelos avanços e mudanças culturais/sociais provocadas pelas tecnologias, com um adequação pertinente, prudente e significativa das TDICs nas práticas educativas. Nesse sentido, acredito que não podemos, infelizmente,  esperar que as empresas tenham essa preocupação, mesmo entendendo que agir dessa forma seria ético e, no mínimo, prudente. Assim, cabe aos interessados e aos gestores conhecer e identificar os melhores recursos e "produtos".
Foi possível conhecer aplicativos, softwares, sistemas, jogos, plataformas, kits (para experimentos e de robótica) e materiais pedagógicos voltados para o ensino das diversas áreas do conhecimento e de todos os níveis de ensino. No entanto, predominaram os recursos voltados para a educação infantil e para as áreas de português e matemática. Alguns muito bem elaborados, como jogos e simuladores produzidos por empresas incubadas em Universidades e material didática (impresso e digital) com recursos muito interessantes, onde o professor tem à disposição uma infinidade de vídeos, imagens, textos, jogos etc., para organizar, elaborar e desenvolver suas aulas, assim como as atividades dos conteúdos abordados em sala que podem ser disponibilizadas para que os alunos tenham acesso através do computador, do celular e de tablets - dentro das perspectivas apontadas pela m-learning.
Senti falta dos recursos voltados para a produção dos alunos, dispositivos que possibilitam aos alunos uma atuação mais autônoma e ativa no seu processo de aprendizagem, o que seria pertinente dentro de uma proposta de Educação na Cibercultura, na exploração dos recursos da Web 2.0 nas práticas de ensino e aprendizagem, como estamos discutindo nesse blog.
Mas o que predominou no evento foram as lousas digitais. Foram apresentados equipamentos simples, portáteis e com grande mobilidade, outros sofisticados com alta definição e inúmeros recursos, com tecnologias diversas (infravermellho, ultra sônica, resistiva, eletromagnética, etc.), com os preços variando entre 1.600,00 à 10.000,00 reais. Este talvez seja um dos dispositivos de maior aposta para uma suposta "modernização" (mesmo não gostando muito do termo, serve para o que estamos dizendo) das escolas. Diversas secretarias de educação, assim como escolas particulares, estão divulgando a aquisição deste equipamento.
Não querendo ser chato, mas já sendo... isso não significa mudanças realmente pertinentes ou transformadoras, claro que já é alguma coisa, pois os recursos disponibilizados pela maioria das lousas digitais ampliam as possibilidades de atuação tanto dos professores como dos alunos, podem proporcionar aulas mais criativas, dinâmica e interativas. Mas, conforme o que estamos procurando enfatizar e destacar a partir de diversos estudos, disponibilizar equipamentos e recursos não é o suficiente, são fundamentais, mas a forma com que isso é realizado, o entendimento sobre o que significa e o envolvimento de toda a comunidade escolar nesse processo também são fundamentais. Se os gestores, os professores, os alunos e os pais não compreenderem de fato o que tudo isso representa e pode representar, o porquê de se ter as TDICs nos processos educativos, os equipamentos por si só não irão contribuir para a melhoria e coerência da Educação na contemporaneidade.
Foi um evento interessante, mas confesso que esperava um pouco mais. Tenho consciência de que foi possível conhecer somente uma parte daquilo que está disponível no mercado, temos muitas outras opções de produtos que podem ser comprados e também adquiridos gratuitamente através de profissionais e organizações engajadas nas tecnologias e sistemas abertos e disponíveis a todos, na perspectiva da democratização e inclusão digital.
Fica o sentimento de que não dá para esperar muito dos empresários, falta criatividade e mais  entendimento e compreensão sobre o que está acontecendo ou poderá acontecer com a Educação com a apropriação e utilização efetiva das TDICs. Mas podemos contar com os especialistas, com as pesquisas e estudos que estão sendo realizados para que tenhamos de fato meios pertinentes para utilizar as TDICs nas transformações que esperamos e podemos ter nas práticas de ensino e aprendizagem. Os interessados e envolvidos nesse propósito sabem que temos muitas opções livres e abertas que podem ser apropriadas e utilizadas de forma personalizada, contextualizada e com muita criatividade, não precisamos ficar reféns dos produtos prontos e fechados, que custam caro e que, na maioria das vezes, estão disponíveis somente para poucos. 
Vamos continuar debatendo e aprendendo sempre. Muita Luz e Paz!!!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Olhar Crítico sobre a Mídia

Estou compartilhando mais um link que achei interessante. Trata-se de um vídeocast do comunicador Luciano Pires sobre Mídia, mais um da série "Alfabetização para Mídia", postado no Blog Portal Café Brasil (http://www.portalcafebrasil.com.br/).
Como estamos procurando discutir sempre nesse espaço, temos muitas coisas interessante na internet, mas devemos sempre ter o cuidado e o olhar crítico para esse turbilhão de informações, notícias, vídeos, áudios, etc.. Podemos e devemos aproveitar bastante, aprender muito com tudo isso, mas o processo de reflexão para a apropriação adequada e criteriosa é fundamental.
Vamos fazer mais um exercício com esse material, aproveitando que o autor apresenta uma proposta denominada "Ceticismo Saudável".

Luz e Paz!!!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Compartilhando...

Olá Pessoal, gostaria de divulgar um Blog muito interessante da Profa. Bete (Educ@TIC - Educar com Tecnologia). Vale a pena conferir. É um espaço de exposição, discussão e divulgação de diversos temas e questões sobre as TIDCs na Educação.
Lá encontraremos um link para um curso gratuito sobre aprendizagem baseada em projetos, confiram!!!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Tradicional no Virtual...

Estamos presenciando mais um daqueles fenômenos da Internet, desta vez com uma relação direta com a Educação. Claro que tudo que vem acontecendo, as redes sociais, os blogs, os vídeos, computação nas nuvens, realidade aumentada, enfim, tudo que tem surgido de forma intensa na rede acaba refletindo na Educação, mas desta vez, no meu ponto de vista, o que está acontecendo a partir do fenômeno Khan Academy (http://www.khanacademy.org/) é impressionante e intrigante.
Trata-se de um site criado pelo matemático americano Salman Khan onde ele apresenta e disponibiliza uma infinidade de vídeos sobre diversos assuntos abordados em escolas e universidades. São conteúdos de história, física, matemática, química, finanças, etc.. Além disso, o site conta com uma série de exercícios e um sistema de controle para pais e professores, e os próprios alunos, sobre o desempenho nas atividades realizadas.
Ele foi capa de uma revista de grande circulação no Brasil na semana passada e realmente vale à pena ler, mas principalmente fazer uma pesquisa na internet sobre o que ele vem provocando ao redor do planeta com suas “aulas” e assistir aos vídeos, mesmo que seja por curiosidade. 
É impressionante pela quantidade (e qualidade) de vídeos produzidos, são mais de 2700 vídeos e exercícios e mais de 4 milhões de seguidores. Mas o que mais me chama a atenção, que é intrigante, é a forma com que ele aborda os conteúdos.
Assisti somente alguns vídeos, mas ele mesmo trata dessa questão na entrevista. Estou me referindo a uma abordagem tradicional de ensino, o que é muito criticado por boa parte dos estudiosos e pesquisadores na área da didática. Claro que as críticas não se restringem ao fato de ser um ensino simplesmente tradicional, um professor falando, um monte de alunos sentados em suas carteiras ouvindo o "dono do saber" e depois de ter copiado e ouvido basta fazem uma "prova" pra provar que "aprenderam/decoraram".
O rapaz usa um tablet como um quadro negro e uma caneta digital, mas ele não aparece nos vídeos, ouvimos sua voz e vamos assistindo as explicações a partir de desenhos, gráficos e o que for necessários no entendimento dele para expor o assunto.
São vídeo-aulas com duração média de 10 minutos. Na entrevista ele é claro em afirmar que esse tempo é o suficiente para prender a atenção do aluno e fazer com que ele se interesse pelo assunto. Com certeza não dá pra ficar falando 50 minutos na cabeça do aluno e acreditar que ele irá aprender alguma coisa - apesar de nós professores fazermos muito isso...
Enfim, acredito que o fato dele adotar uma abordagem de certa forma tradicional, como afirma alguns críticos, podemos ficar intrigados, mas ao mesmo tempo, isso confirma o que muitos estudiosos vêm afirmando sobre metodologia do ensino. Não importa se o professor adota uma abordagem tradicional, escolanovista, humanista, crítico-social, etc., o professor deve dominar o assunto, fazer com que o conteúdo seja interessante, que seja tratado de forma reflexiva e crítica, cada coisa em seu lugar em cada momento, permitindo que o aluno possa refletir sobre o que foi tratado, que possa rever caso sinta necessidade e que realize atividades relacionadas ao que está sendo trabalhado.
Estou sendo muito simplista em minha análise, compreendo que estamos lidando com assuntos complexos e que precisam ser tratados com certo "rigor", com um olhar mais sistemático. Mas não queria perder a oportunidade de partilhar esse "fenômeno" da educação atual, principalmente por se tratar do uso das tecnologias digitais no processo de ensino e aprendizagem.
Procuro chamar a atenção dos meus alunos sobre o cuidado que devemos ter ao promover análises críticas sobre a educação e os professores, temos que considerar os diversos fatores e elementos que permeiam e devem fazer parte dessa discussão.
No entanto, gostaria de destacar que independente de ser uma "aula" tradicional ou com um caráter mais tradicional, o fato é que os alunos estão procurando assistir as "aulas" do "Professor Khan", estão interessados nos conteúdos, são milhões deles. E outro fator importante no processo de ensino e aprendizagem pode ser confirmado, não adianta o professor ser o melhor professor do mundo (como estão afirmando que o jovem matemático é), preparar e desenvolver uma aula maravilhosa, se o aluno não quiser, se ele não se envolver, ele não vai aprender.
O professor deve pensar sua prática pedagógica não somente em como desenvolver os conteúdos, mas também, e principalmente, como se dará a aprendizagem ou como os alunos poderão aprender a partir dessa prática de ensino. E creio que o jovem Khan está agindo nessa lógica, pensando primeiramente no aluno. 
De qualquer forma, temos mais um elemento pra considerar em nossos debates e discussões sobre o uso da TDICs na Educação. Tenho muito o que ler sobre o assunto, assistir aos vídeos e debater bastante para chegar a uma conclusão consistente. O importante é que as coisas estão acontecendo, penso que cada vez mais as pessoas estão se interessando pelo tema, estão discutindo e dando destaque às necessidades de pensarmos e revermos a Educação a partir das Tecnologias Digitais e suas potencialidades.


Os vídeos estão em inglês, mas a fundação Lemann (http://www.fundacaolemann.org.br/) está desenvolvendo um projeto para traduzir alguns vídeos da Khan Academy para que possam ser utilizados pelas escolas no Brasil.


Luz e Paz!!!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Educação -> conectividade e interatividade

Estamos procurando refletir e discutir os aspectos e fatores relacionados às tecnologias digitais de informação e comunicação na educação, na busca pela compreensão e construção de propostas nos processos de ensino e aprendizagem que possam representar mudanças que contribuam para uma educação "conectada" e coerente com o tempo em que estamos inseridos - nós e principalmente nossos alunos.
Estou procurando ler, assistir, ouvir, enfim, estou aprendendo e procurando apreender sobre o tema, sobre os assuntos relacionados que possam auxiliar nessa busca. Claro que nem tudo "serve" ou tem de fato alguma relevância, mas penso que não podemos ter preconceitos, temos que saber ou procurar conhecer primeiro para criticar e fazer a análise necessária para se chegar a alguma conclusão. Quando agimos com base na reflexão, na avaliação, na criticidade, na contestação e argumentação a possibilidade de aprendizagem pode ser maior, vamos tirar proveito (de forma consciente) dessa rede repleta de informações.
Estou disponibilizando o link de um vídeo (acesse aqui) que particularmente gostei muito. Acho interessante a forma com que o expositor, o Prof. Sílvio Meira, apresenta e trata as questões relacionadas às tecnologias na educação no contexto atual.
Podemos assistir e debater sobre, o que acham?
Luz e Paz!!!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mobilidade e Aprendizagem

Olá pessoal, espero que estejam animados e cheios de boas expectativas para 2012, nada de fatalismo, vamos pensar e atuar com confiança (reflexiva e crítica) em uma nova etapa de possibilidades e oportunidades de construção e crescimento individual e coletivo.
Gostaria de aproveitar esse espaço para compartilhar um Site que estou curtindo muito, é o "m-Learningpedia: Educação e Tecnologia na palma da sua mão" - http://mlearningpedia.com.br/ 
Educação Móvel – Blog Mobile LearningPedia
Estamos vivendo um turbilhão de mudanças ou perspectivas de mudanças em nosso contexto social devido aos avanços na área das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), e a Educação não pode ficar fora dessa - tudo que estamos discutindo e refletindo nesse espaço vai nessa direção, não é?
Pois bem, diante de tantos termos, jargões, modismos... a cada momento nos deparamos com um ou outro que pode nos parecer mais interessante, pode ser apenas mais um conceito, que não retrata de fato o que é ou o que pode ser, mas, de qualquer forma, pode nos auxiliar nos processos de entendimento ou busca de entendimento daquilo que estamos lidando.
Venho estudando e pesquisando sobre o uso das TDICs na Educação, sobre as possibilidades de uso da TDICs nos processos de ensino e aprendizagem, e alguns termos me chamam a atenção, me permitem definir e ter mais clareza sobre as especificidades e detalhes que envolvem esse tema. São eles: "e-learning", "b-learning", "m-learning" e "u-learning".
De forma bem sucinta:

e-learning seria uma modalidade da Educação a Distância, o uso de mídias eletrônicas no processo de ensino e aprendizagem;
 b-learning (blended learning) pode ser entendido como uma variação do e-learning, mas no meu entendimento, trata-se de uma junção ou integração dos recursos da Educação a Distância com os procedimentos usuais da Educação Presencial. Ou seja, é o que muitos profissionais da Educação estão desenvolvendo e o que está em textos oficiais permitindo que 20% das unidades curriculares dos cursos presenciais possam ser ministradas on-line (mas isso é outro assunto);
m-learning (mobile learning), que me interessa muito no momento, seria a Educação promovida e desenvolvida através de dispositivos móveis (pagers, telefones celulares, webphones, PDAs, aparelhos para acessar a Internet). Trata-se de um avanço significativo no uso da TDICs na Educação e que vem ganhando muito espaço com a popularização dos tablets. Vários países estão investindo alto nessa modalidade, incluindo o Brasil, mas que precisa ser tratada com muita cautela, reflexão e responsabilidade.



Por fim, temos o u-learning (ubiquitous learning), seria uma Aprendizagem Onipresente, que pode representar uma nova perspectiva para os processos de ensino e aprendizagem através dos dispositivos móveis. Mal compreendemos ainda os impactos e possibilidades da m-learning e já temos como ampliar a sua aplicação.

Se a vida é feita de desafios, a Educação está repleta deles para que possamos busca a qualidade e efetivas possibilidades para a formação de crianças e jovens autônomos, críticos e comprometidos com o desenvolvimento individual e coletivo. Acredito que esses "conceitos" e "terminologias", diante do cenário da Cibercultura, podem ser úteis nesse intento.
O Site citado acima trata dessas possibilidades de mudanças na Educação, das expectativas e perspectivas de uso das TDICs nos processos de ensino e aprendizagem, apresenta experiências, artigos, entrevistas, vídeos, enfim, vale a pena conferir.
Muita Luz e Paz!!!